A violência contra mulheres, crianças e adolescentes em tempos de Covid-19
- Desigualdades e violências
Desde o início da pandemia havia a suspeita de que o isolamento social poderia acentuar a violência doméstica, justamente pelo aumento do tempo de convivência entre agressores e vítimas. De fato, China, Reino Unido, Estados Unidos e França registraram uma escalada nos casos.
O Brasil não fugiu à regra, como mostra este artigo, escrito por pesquisadoras da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), focado em agressões sofridas por crianças, adolescentes e mulheres. Publicado em abril de 2020, o estudo aponta aumento de 17% de denúncias no Ligue 180, além de mais de 50% de crescimento nos casos registrados pelo Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro, entre outros números. De lá para cá, a situação só piorou nesse quesito.
Conteúdo publicado originalmente no site da Fundação Oswaldo Cruz