O brincar nas favelas brasileiras
- Arte e cultura
- Parentalidade
Durante a pandemia, o Instituto Data Favela conduziu pesquisas quantitativas e qualitativas com mães de crianças na primeira infância para conhecer o dia a dia destas famílias. Nos primeiros anos de vida, o brincar é considerado uma das principais ferramentas de aprendizado e desenvolvimento. O isolamento social, no entanto, não levou os cuidadores a participarem mais ativamente das brincadeiras, revela a pesquisa. Para metade das mães ouvidas, a pandemia tornou o tempo para brincar com as crianças ainda mais escasso.
Sendo assim, 88% das famílias recorreram às telas quando não tinham disponibilidade para estar com as crianças. Como os pediatras ressaltam, o excesso de telas na primeira infância e a falta de brincadeiras podem afetar o desenvolvimento social, psicológico, físico e emocional das crianças. O relatório também trouxe à tona a falta de espaços para brincar nas favelas: apenas 29% das mães contavam com um parquinho em sua comunidade, por exemplo. Além disso, brincar fora de casa nas favelas também implica uma série de medos e receios, como o da violência urbana.
Sendo assim, 88% das famílias recorreram às telas quando não tinham disponibilidade para estar com as crianças. Como os pediatras ressaltam, o excesso de telas na primeira infância e a falta de brincadeiras podem afetar o desenvolvimento social, psicológico, físico e emocional das crianças. O relatório também trouxe à tona a falta de espaços para brincar nas favelas: apenas 29% das mães contavam com um parquinho em sua comunidade, por exemplo. Além disso, brincar fora de casa nas favelas também implica uma série de medos e receios, como o da violência urbana.